Foi oficialmente lançada no último dia 16 de agosto a primeira bolsa do Brasil voltada ao mercado de créditos de carbono, denominada B4, que nasce com o intuito de tornar-se futuramente uma bolsa de ação climática.
De olho em um mercado que movimentou quase US$1 trilhão no ano passado, a B4 espera transacionar até R$12 bilhões de créditos de carbono no primeiro ano após o lançamento da plataforma.
De acordo com seu fundador, Odair Rodrigues, a B4 “vai listar ativos tokenizados (dispositivo que funciona como uma chave eletrônica) e projetos voltados à sustentabilidade”¹. Os tokens, nesse contexto, serão a representação digital dos créditos de carbono lastreados em certificados emitidos para uma empresa que reduziu a sua emissão de gases do efeito estufa, possibilitarão a sua divisibilidade e a transação em unidades fracionadas, e serão negociados na B4 utilizando tecnologia blockchain.
A adoção da tecnologia blockchain traz segurança, rastreabilidade, auditoria e transparência às transações, buscando endereçar um dos maiores problemas do mercado de crédito de carbono, qual seja, a duplicidade de créditos. A rastreabilidade do blockchain assegura que haverá apenas um registro daquele ativo, evitando-se que um mesmo crédito de carbono seja emitido ou negociado mais de uma vez.
Um dos desafios da B4 será garantir aos investidores a qualidade dos projetos transacionados na plataforma e seus reais impactos climáticos. Conforme levantamento da BloombergNEF², riscos reputacionais relacionados à aquisição de créditos de baixa qualidade (e a possibilidade de ser acusado de greenwashing) foram fatores cruciais para levar o comércio voluntário de créditos de carbono no ano de 2022 a uma queda de 4% quando comparado a 2021, com as empresas adquirindo 155 milhões de compensações.
O endereçamento dessa questão será altamente desafiador para a companhia, na medida em que a definição do que constitui um “crédito de carbono de qualidade” é algo bastante discutido internacionalmente e sobre a qual não há um consenso. A aprovação da proposta de regulamentação do mercado de carbono poderá ser um importante passo no sentido de garantir a confiabilidade dos créditos de carbono gerados no país, considerando os processos de controle e verificação que serão implementados a partir da regulamentação deste mercado.
A despeito dos desafios inerente a esse tipo de iniciativa, a criação da B4 carrega consigo uma miríade de pontos positivos e vantagens:
(i) Em primeiro lugar, essa iniciativa contribui para a atração de investimentos estrangeiros, já que empresas internacionais procuram regularmente parceiros que estejam ativamente envolvidos na mitigação das mudanças climáticas. Nesse sentido, a B4 já sinalizou o interesse de empresas estrangeiras em adquirir créditos de carbono por meio da plataforma.
(ii) Adicionalmente, o efetivo desenvolvimento da B4 também pode propiciar a criação de um ecossistema de projetos sustentáveis ao conferir incentivos econômicos para a adoção de processos produtivos menos intensivos em carbono. O Brasil é dotado de uma das maiores extensões territoriais e biodiversidades do mundo. As vastas áreas florestais e a produção agroindustrial oferecem oportunidades tangíveis de emissões evitadas. O país pode, através da B4, transformar seus recursos naturais em ativos financeiros, canalizando fundos para projetos sustentáveis e projetando uma imagem de comprometimento ambiental internacionalmente. Além disso, os recursos movimentados na B4 podem estimular a pesquisa e desenvolvimento de tecnologias verdes, promovendo a inovação e a evolução da economia nacional.
De acordo com estudos mais recentes, a humanidade emite atualmente 40 bilhões de toneladas de dióxido de carbono por ano na atmosfera. Essa quantidade é quase 10 bilhões de toneladas superior ao volume de dióxido de carbono liberado na atmosfera no início do século 21 e quatro vezes superior ao volume liberado no início do século 20. Portanto, a B4 oferece ao Brasil a oportunidade de se consolidar como um protagonista global no cenário de redução de emissões de gases de efeito estufa. Através do crescimento sustentável da plataforma, o país pode fortalecer laços comerciais internacionais, atrair investimentos e alavancar sua transição para uma economia de baixo carbono. A implementação efetiva dessa bolsa contribui não apenas para a mitigação dos impactos climáticos, mas também para a construção de um futuro mais sustentável e próspero para as próximas gerações.
O que são os créditos de carbono?
A crescente preocupação global com as mudanças climáticas e a necessidade premente de reduzir as emissões de gases de efeito estufa têm instigado a concepção e a implementação de mecanismos que visem a redução dessas poluições e a mitigação dos impactos ambientais daí decorrentes.
Nesse sentido, os créditos de carbono surgem como uma resposta a esse desafio e representam uma inovadora ferramenta no âmbito das políticas ambientais, emergindo como um mecanismo indispensável para compensar as emissões de gases de efeito estufa e promover o combate às mudanças climáticas.
O crédito de carbono surge no contexto do Protocolo de Kyoto, assinado durante a Terceira Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 3), realizada na cidade de Quioto, Japão. O Protocolo de Kyoto estabeleceu o chamado Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), o qual permitiu a criação de “unidades de redução de emissões correspondentes a uma tonelada de dióxido de carbono equivalente” e sua transformação em certificados denominados Redução de Emissão Certificada (em inglês Certified Emission Reduction – CERs) – informalmente conhecidos como crédito de carbono.
Portanto, o crédito de carbono, em si, é o documento que certifica a redução dos gases de efeito estufa na atmosfera e equivale a uma tonelada de dióxido de carbono equivalente retirada ou que deixou de ser lançada.
Diz-se dióxido de carbono equivalente pois os créditos de carbono também se aplicam a outros gases do efeito estufa, como metano, óxido nitroso e hidrofluorcarbonetos. O Protocolo de Kyoto disponibilizou uma tabela contendo os principais gases do efeito estufa e criou uma unidade de medida comum para calcular o potencial de aquecimento destes gases: o dióxido de carbono equivalente (CO2e). Portanto, o CO2e considera o Potencial de Aquecimento Global (ou Global Warming Potential – GWP) desses gases em relação ao dióxido de carbono, sendo que a molécula de dióxido de carbono tem valor definido como 1 neste índice. Por exemplo, o metano é um gás cujo GWP é 21 vezes superior ao dióxido de carbono. Assim, uma tonelada de metano que é retirada ou que deixa de ser lançada na atmosfera equivale a 21 créditos de carbono equivalente.
O que é o mercado de carbono?
Com a assinatura do Protocolo de Kyoto em 1997, os governos signatários se comprometeram a tornar a transição para o net zero economicamente viável. Economia net zero é a expressão utilizada para retratar o contexto no qual os agentes econômicos retiram da atmosfera a mesma quantidade de carbono que emitem. Assim, o objetivo central do Protocolo de Kyoto era justamente que os países limitassem ou reduzissem suas emissões de gases de efeito estufa.
O mercado de créditos de carbono foi um dos mecanismos criados para essa finalidade. Trata-se de um sistema de compensação de emissões que, na prática, transforma os gases de efeito estufa em uma commodity comercializável. Ou seja, a redução das emissões passa a ter valor econômico.
O mercado de carbono pode ser dividido em dois modelos: o mercado regulado, quando há intervenção governamental, e o mercado voluntário, quando a compensação ocorre espontaneamente entre empresas.
No mercado regulado os governos determinam metas para diminuição da emissão de gases poluentes para setores específicos e suas empresas. Sendo assim, cada player tem uma meta de emissão de gases de efeito estufa que, se não for cumprida, torna obrigatória a aquisição créditos para compensar esse excedente. Do outro lado, as empresas que emitem menos gases de efeito estufa do que o valor estabelecido, podem comercializar esse saldo em excesso.
No mercado voluntário, empresas e pessoas compram créditos de carbono de projetos e neutralizam suas emissões espontaneamente e normalmente tal aquisição está relacionada a uma questão de imagem, buscando sinalizar a clientes e investidores o seu compromisso com temas ligados ao ESG (environmental, social and governance).
Por que investir em crédito de carbono?
O cenário global atualmente é permeado por uma crescente preocupação com as mudanças climáticas e suas implicações para o futuro da humanidade. A crescente pressão regulatória e o movimento global em direção à economia de baixo carbono também contribuem para a atratividade dos créditos de carbono como uma opção de investimento. Empresas que buscam cumprir metas de redução de emissões muitas vezes recorrem à compra de créditos de carbono para compensar suas emissões não mitigadas. Isso cria um mercado crescente para esses ativos, o que pode potencialmente impulsionar a valorização dos créditos de carbono no futuro, oferecendo aos investidores a oportunidade de colher retornos favoráveis.
Nesse contexto, os créditos de carbono emergem como uma oportunidade única para investidores que buscam aliar rentabilidade financeira a ações de responsabilidade ambiental, pois investir em créditos de carbono não apenas oferece uma maneira de diversificar portfólios, como também representa um investimento que contribui para a promoção de práticas empresariais sustentáveis, condizente com um mundo que vive uma crescente conscientização ambiental.
Ao adquirir e gerenciar créditos de carbono, investidores não apenas podem buscar retornos atraentes, mas também se alinham com as metas de sustentabilidade e redução de emissões, tornando-se partes ativas na luta contra as mudanças climáticas.
Adicionalmente, investir em créditos de carbono pode fortalecer a imagem de empresas e instituições no mercado, aumentando sua reputação como entidades socialmente responsáveis e comprometidas com a sustentabilidade. A adoção proativa de práticas e investimentos que reduzem a pegada de carbono pode atrair consumidores conscientes e investidores que buscam se associar a empresas alinhadas com valores ambientais. Portanto, investir em créditos de carbono não só pode proporcionar retornos financeiros sólidos, mas também pode ser um componente valioso de uma estratégia de marca e reputação bem-sucedida.
Caso tenha interesse no mercado de crédito de carbono, a equipe da Guarnera Advogados pode ajudá-lo de forma segura, contando com a mesma profissionalidade que caracteriza os próprios serviços desde 1990.
¹ https://www.estadao.com.br/economia/governanca/brasil-lanca-bolsa-credito-carbono-mundo/
² https://about.bnef.com/blog/carbon-offset-market-could-reach-1-trillion-with-right-rules/
Il Brasile lancia la prima borsa dedicata alla negoziazione di crediti di carbonio
Lo scorso 16 agosto è stata lanciata ufficialmente la prima Borsa del Brasile dedicata al mercato dei crediti di carbonio, denominata B4, che nasce con l’intento di diventare in futuro una Borsa dedicata al clima.
In riferimento ad un mercato che lo scorso anno ha mosso quasi 1 trilione di dollari, la B4 prevede di effettuare transazioni fino a 12 miliardi di dollari di crediti di carbonio nel primo anno dopo il lancio della piattaforma .
Secondo il suo fondatore, Odair Rodrigues, la B4 “elencherà gli attivi “tokenizzati” (un dispositivo che funziona come una chiave elettronica) ed i progetti basati sulla sostenibilità”¹. I token, in questo contesto, saranno la rappresentazione digitale dei crediti di carbonio garantiti da certificati rilasciati ad una impresa che abbia ridotto le proprie emissioni di gas serra, ne consentiranno la divisibilità e la transazione in unità frazionarie e saranno negoziati nella B4 utilizzando la tecnologia blockchain.
L’adozione della tecnologia blockchain porta sicurezza, tracciabilità, controllo e trasparenza alle transazioni, permettendo di risolvere uno dei maggiori problemi del mercato dei crediti di carbonio, ossia la duplicità dei crediti. La tracciabilità della blockchain garantisce che venga ad esserci una sola registrazione di quell’attivo, impedendo che lo stesso credito di carbonio venga emesso o scambiato più di una volta.
Una delle sfide della B4 sarà garantire agli investitori la qualità dei progetti negoziati sulla piattaforma ed il loro reale impatto climatico. Secondo un’indagine della BloombergNEF², i rischi reputazionali legati all’acquisizione di crediti di bassa qualità (e la possibilità di essere accusati di greenwashing) sono stati fattori cruciali per la diminuzione nello scambio volontario di crediti di carbonio nel 2022 (- 4% rispetto al 2021), con le aziende che hanno acquistato 155 milioni di compensazioni.
Affrontare questo problema sarà molto impegnativo per la società, poiché la definizione di ciò che costituisce un “credito di carbonio di qualità” è qualcosa di ampiamente discusso a livello internazionale e su cui non esiste ancora consenso. L’approvazione della proposta di regolamentazione del mercato del carbonio potrebbe rappresentare un passo importante verso la garanzia dell’affidabilità dei crediti di carbonio generati in Brasile, considerati i processi di controllo e di verifica che verranno implementati dalla regolamentazione di questo mercato.
Nonostante le sfide riguardanti questo tipo di iniziativa, la creazione della B4 porta con sé una miriade di punti positivi e vantaggi:
(i) In primo luogo, questa iniziativa contribuisce ad attrarre investimenti esteri, poiché le aziende internazionali cercano regolarmente partner che siano attivamente coinvolti nella mitigazione del cambiamento climatico. In questo senso la B4 ha già segnalato l’interesse da parte di aziende straniere ad acquisire crediti di carbonio attraverso la piattaforma.
(ii) Inoltre, lo sviluppo efficace della B4 può anche favorire la creazione di un ecosistema di progetti sostenibili fornendo incentivi economici per l’adozione di processi produttivi a minore intensità di carbonio. Il Brasile è dotato di una delle maggiori estensioni territoriali e di biodiversità al mondo. Le vaste aree forestali e la produzione agroindustriale offrono opportunità tangibili per evitare emissioni. Il Paese può, attraverso la B4, trasformare proprie risorse naturali in attivi finanziari, incanalando fondi verso progetti sostenibili e proiettando un’immagine di impegno ambientale a livello internazionale. Inoltre, le risorse movimentate nella B4 potranno stimolare la ricerca e lo sviluppo di tecnologie green, favorendo l’innovazione e l’evoluzione dell’economia nazionale.
Secondo studi più recenti, attualmente l’umanità emette nell’atmosfera 40 miliardi di tonnellate di anidride carbonica all’anno. Questa quantità è quasi 10 miliardi di tonnellate superiore al volume di anidride carbonica rilasciata nell’atmosfera all’inizio del 21° secolo e quattro volte superiore al volume rilasciato all’inizio del 20° secolo.
Pertanto, la B4 offre al Brasile l’opportunità di consolidarsi come attore globale nello scenario di riduzione delle emissioni di gas serra. Attraverso la crescita sostenibile della piattaforma, il Paese può rafforzare i legami commerciali internazionali, attrarre investimenti e sfruttare la transizione verso un’economia a basse emissioni di carbonio. L’efficace attuazione di questa borsa contribuisce non soltanto a mitigare gli impatti climatici, ma anche a costruire un futuro più sostenibile e prospero per le generazioni future.
Cosa sono i crediti di carbonio?
La crescente preoccupazione globale per il cambiamento climatico e l’urgente necessità di ridurre le emissioni di gas serra hanno stimolato la progettazione e l’implementazione di meccanismi volti a ridurre questi inquinamenti e mitigare i conseguenti impatti ambientali.
In questo senso, i crediti di carbonio emergono come risposta a questa sfida e rappresentano uno strumento innovativo nel campo delle politiche ambientali, emergendo come meccanismo indispensabile per compensare le emissioni di gas serra e promuovere la lotta al cambiamento climatico.
Il credito di carbonio nasce nel contesto del Protocollo di Kyoto, siglato durante la Terza Conferenza delle Nazioni Unite sui Cambiamenti Climatici (COP 3), tenutasi nella città di Kyoto, in Giappone, che ha istituito il cosiddetto Meccanismo di Sviluppo Pulito (MDL), che ha consentito la creazione di “unità di riduzione delle emissioni corrispondenti a una tonnellata di anidride carbonica equivalente” e la loro trasformazione in certificati denominati Riduzione di Emissione Certificata (CER) – informalmente conosciuti come crediti di carbonio.
Pertanto, il credito di carbonio, di per sé, è il documento che certifica la riduzione dei gas serra nell’atmosfera ed equivale ad una tonnellata di anidride carbonica ritirata o non rilasciata.
Si definisce anidride carbonica equivalente perché i crediti di carbonio si applicano anche ad altri gas serra come metano, protossido di azoto e idro fluorocarburi. Il Protocollo di Kyoto ha fornito una tabella contenente i principali gas serra ed ha creato un’unità di misura comune per calcolare il potenziale di riscaldamento di questi gas: l’anidride carbonica equivalente (CO2e). Pertanto, la CO2e considera il potenziale di riscaldamento globale (GWP) di questi gas in relazione all’anidride carbonica, fermo restando che la molecola di anidride carbonica ha un valore definito come 1 in questo indice. Ad esempio, il metano è un gas il cui GWP è 21 volte superiore a quello dell’anidride carbonica. Pertanto, una tonnellata di metano ritirata o non rilasciata nell’atmosfera equivale a 21 crediti di carbonio equivalenti.
Cosa è il mercato del carbonio?
Con la sottoscrizione del Protocollo di Kyoto nel 1997, i governi firmatari si sono impegnati a rendere economicamente fattibile la transizione verso l’obiettivo zero emissioni. Economia net zero è l’espressione usata per descrivere il contesto in cui gli agenti economici rimuovono dall’atmosfera la stessa quantità di carbonio che emettono. Pertanto, l’obiettivo centrale del Protocollo di Kyoto era proprio che i paesi limitassero o riducessero le proprie emissioni di gas serra.
Il mercato dei crediti di carbonio è stato uno dei meccanismi creati a questo fine. Si tratta di un sistema di compensazione delle emissioni che, in pratica, trasforma i gas serra in commodity commerciabile. In altre parole, la riduzione delle emissioni acquisisce un valore economico.
Il mercato del carbonio può essere diviso in due modelli: il mercato regolamentato, quando c’è l’intervento del governo e quello volontario, quando la compensazione avviene spontaneamente tra le imprese.
Nel mercato regolamentato, i governi stabiliscono obiettivi per ridurre le emissioni di gas inquinanti per settori specifici e le loro aziende. Pertanto, ogni attore ha un obiettivo di emissioni di gas serra che, se non raggiunto, rende obbligatorio l’acquisizione di crediti per compensare questo surplus. D’altro canto, le aziende che emettono meno gas serra rispetto al valore stabilito possono commercializzare questo surplus.
Nel mercato volontario, aziende e privati acquistano crediti di carbonio da progetti e neutralizzano le loro emissioni spontaneamente. Normalmente tale acquisizione è legata ad una questione di immagine, cercando di segnalare a clienti e investitori il loro impegno su questioni legate agli ESG (environmental, social and governance).
Perché investire in crediti di carbonio?
Lo scenario globale è attualmente caratterizzato da una crescente preoccupazione per il cambiamento climatico e le sue implicazioni per il futuro dell’umanità. Anche la crescente pressione normativa ed il movimento globale verso un’economia a basse emissioni di carbonio contribuiscono all’attrattiva dei crediti di carbonio come opzione di investimento. Le aziende che cercano di raggiungere gli obiettivi di riduzione delle emissioni spesso ricorrono all’acquisto di crediti di carbonio per compensare le proprie emissioni totali. Ciò crea un mercato in crescita per questi attivi, il che potrebbe potenzialmente far aumentare il valore dei crediti di carbonio in futuro, offrendo agli investitori l’opportunità di ottenere rendimenti favorevoli.
In questo contesto, i crediti di carbonio emergono come un’opportunità unica per gli investitori che cercano di coniugare la redditività finanziaria con azioni di responsabilità ambientale, poiché investire in crediti di carbonio non soltanto offre un modo per diversificare i portafogli, ma rappresenta anche un investimento che contribuisce alla promozione di pratiche imprenditoriali sostenibili, coerenti con un mondo che vive una crescente consapevolezza ambientale.
Acquisendo e gestendo crediti di carbonio, gli investitori possono non soltanto cercare rendimenti interessanti, ma anche allinearsi agli obiettivi di sostenibilità e riduzione delle emissioni, diventando parti attive nella lotta contro il cambiamento climatico.
Inoltre, investire in crediti di carbonio può rafforzare l’immagine di aziende e istituzioni sul mercato, aumentando la loro reputazione di entità socialmente responsabili impegnate nella sostenibilità. L’adozione proattiva di pratiche e investimenti che riducono l’impronta di carbonio può attrarre consumatori e investitori consapevoli che desiderano associarsi ad aziende in linea con i valori ambientali. Pertanto, investire in crediti di carbonio non soltanto può fornire solidi ritorni finanziari, ma può anche essere una componente preziosa di una strategia di brand e reputazione di successo.
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¹ https://www.estadao.com.br/economia/governanca/brasil-lanca-bolsa-credito-carbono-mundo/
² https://about.bnef.com/blog/carbon-offset-market-could-reach-1-trillion-with-right-rules/